sábado, 30 de novembro de 2013

Vocacionados


Amar e deixar-se amar. Talvez a vocação primeira do ser humano. E deixaram-se amar. E foi por isso que até hoje, cerca de seis anos depois, amam-se num amor divinal. Mas de quem estamos falando? Deixem-me apresentá-los. 
O ano é por volta de dois mil e seis. O cenário, um encontro de Ceb no Ginásio do Colégio Dom Amando. O primeiro olhar partiu unicamente dela. Olhar silencioso e particular. A paixão nascia ali. Sim. Mas um amor desse tipo não é vivenciado sozinho. Embora naquele momento seu olhar tenha ficado a espera de uma resposta. Resposta esta que não veio por parte dele: rapaz de altura mediana, cabelo crescido, diversos colares no pescoço, pulseiras artesanais no punho, e sem falar nos anéis de tucumã que tinha em cada dedo da mão esquerda. Da parte dela, quem sabe se por essa aparência não muito convencional faltou-lhe a coragem de chegar junto e confessar o que acabava de sentir. Faltou coragem, ousadia. E sobrou medo...
Um ano depois e a vocação nasceria. Reencontraram-se nas dependências do antigo Colégio Objetivo, por ocasião do Curso de História da Igreja na Amazônia. Ela o reconheceu: ainda usava colares e anéis. E ele a conheceu: olhos radiantes, cabelos negros e lisos, lábios carnudos e provocantes, porém sem batom. E perdeu-se numa paixão meteórica. Também era amor. Uma vez apaixonados viveram uma semana mágica. Não se largavam um só instante. Acariciavam as mãos numa simetria perfeita. Dialogavam como se se conhecessem há muito tempo. A intimidade aparente não antecipou o momento certo do beijo. Que só veio lá pelo terceiro dia numa escapada furtiva em plena hora de almoço. Um único beijo. Como se deixaram entrelaçar esqueceram-se do proibido: um pecado que impossibilitaria qualquer tentativa de um namoro. Eram, pois, vocacionados a vida consagrada. Ele, prépostulante a padre. Ela, aspirante à freira.  
A partir da semana seguinte não mais se beijaram. Não mais se encontraram. Assumiram de fato a vida religiosa. Só nos olhares o amor se correspondia. Foi assim durante todo aquele primeiro ano. O sentimento ficou mais distante quando, no ano seguinte, ele cursou todo o postulantado em São Paulo. Sabe-se que durante este período apenas uma carta foi escrita. E quando ela recebeu leu uma única vez e a queimou em seguida. Tinha medo das superioras descobrirem.
Passado esse ano, ele retornou e foram vivenciar o noviciado em dois mil e oito. Naquela época as duas congregações caminhavam juntas. Embora estivessem próximos, os corações se distanciavam. Ela relutava em seguir o caminho religioso. Ele a perseguia com olhares, apertos de mãos e abraços íntimos. E a cada oportunidade que tinha de abraçá-la sussurrava ao pé de seu ouvido: “eu te amo”. Realmente, o amor lhe tomara de conta. Perdeu totalmente o interesse pelo convívio comunitário. As laudes, hora média, vésperas e completas não passavam de leituras demoradas. Nas adorações ao Santíssimo, adormecia na capela num sonho em que somente ela fazia parte. Sonhos sem amassos. Sem pecado. Sonhos simplesmente de amor... E nem nos passeios e convívios sentia interesse. Nesse ritmo, embriagou-se numa tristeza e angústia sem fim. Queria a todo custo provar novamente daquele doce e suave beijo de quase dois anos atrás. E em meados de agosto pediu dispensa. Três anos de seminário e uma saída que nem mesmo ele sabia o motivo. Se era amor, paixão ou vocação só o tempo responderia.
Ela continuou na vida religiosa. Meses depois também viria a sair. Assim como ele, não soube definir o motivo. Levaram vidas separadas até certo ponto. Ou melhor, até ele saber que ela também havia saído. Quando soube, partiu numa busca desenfreada por quem tanto se apaixonara. E tempos depois revelavam ao mundo o amor que durante todo aquele tempo de congregação se manteve escondido. Sim. Finalmente juntos!
Hoje completam quase seis anos de um amor que se revigora a cada instante. Não acreditam que perderam a vocação que tanto almejavam. Pelo contrário, encontraram a vocação que de fato lhes era devida. Pois, de toda essa experiência lembram com total exatidão da antiga frase que ficava na sala do convento e que em diversas ocasiões refletiam-na juntos e que hoje, acreditam que ela responda perfeitamente o destino que traçaram, ou que lhes foi traçado: “Nossos caminhos são mistérios da Divina Providência”.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

VI Salão do Livro do Baixo Amazonas

 Está confirmada a realização do VI Salão do Livro do Baixo amazonas, no período de 1º a 10 de novembro. A abertura está prevista para às 19h, desta sexta-feira, dia 1º. O anúncio foi feito pelo secretário de Cultura, Nato Aguiar, durante entrevista coletiva. O evento será realizado no Espaço Pérola. Uma área de 3600 m² no Parque Municipal. Pelo menos 70 stands farão parte do complexo de exposição, com obras de 350 editoras. Participaram da coletiva, a coordenadora da Feira Pan-Amazônica, Andrea Malcher, a secretária municipal de Educação, Irene Escher, e o diretor da 5ª Unidade Regional de Educação (URE), Dirceu Amoedo.
Dentro do Espaço Pérola funcionará a Sala Pará, que vai receber a maior parte da programação acadêmica, e, também, encontros literários. Nesse espaço estarão presentes escritores nacionais como Ignácio de Loyola Brandão, Stella Maris Rezende, vencedora de três prêmios Jabuti, e Guilherme Fiúza. No âmbito regional participarão escritores como Amaury Braga Dantas, Maciste Costa, Daniel Leite e de Santarém: Anselmo Colares, Éfren Galvão e Cristóvam Sena, além da intervenção artística de Sebastião Tapajós. Escritores de Alenquer, Belterra e Oriximiná, também confirmaram presença.
Dentro do evento acontecerão três seminários. A referência deste ano será o estado do Pará, o grande homenageado na edição deste ano, com destaque para a frase de Rui Paranatinga Barata: “eu sou deste grande país que se chama Pará”. Paulo Maués e Maria Estela Pessoa vão compartilhar com os presentes os valores do homenageado, no dia 6 de Novembro.
Haverá um Sarau Literário, prosseguindo com as homenagens a Rui Paranatinga Barata, nascido em Santarém. Paulo Maués, Edson Berbere, além de Alfredo Reis, farão intervenções artísticas. Haverá também programação destinada aos jovens. O Papo Cabeça vai abordar o bullyng, privacidade nas mídias sociais, aventura de ler na adolescência. O foco é o estímulo ao hábito da leitura.
A representante da Secretaria de Estado de Cultura, Andrea Malcher, lembra que o grande protagonista da feira do livro, é o próprio livro. “Porque não se comunicar com o público jovem, adulto e infantil, sobre a importância da leitura com base no crescimento, na multiplicação, e na transformação”, questiona.
Ela também anunciou que os professores efetivos do estado, receberão um crédito de R$ 200,00, que poderão ser usados na aquisição de livros. Da mesma forma, secretária de Educação, Irene Escher, anunciou que a Prefeitura de Santarém disponibilizou  R$ 244 mil para contemplar os 1.666 professores efetivos do município, cujo valor para cada um será R$ 150,00, utilizado para o mesmo fim.
O titular da pasta de cultura, Nato Aguiar, lembrou que o VI Salão do Livro do Baixo Amazonas, é uma parceria entre  Governo do Estado do Pará, e Prefeitura de Santarém,  através da SEMC, envolvendo as Secretarias afins, numa grande ação de governo, contando também com a participação de instituições educacionais e a OAB-Subseção de Santarém. “Nós vamos respirar literatura, intercalando com a música, com atrações cênico-musicais. Uma das mais conhecidas é a Companhia do Tijolo”, destacou Nato.

 Texto: CCOM/Prefeitura de Santarém

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Como Fazer um TCC


Chegada a aproximação do final do curso de graduação, e o acadêmico se vê diante de produzir o “temível” Trabalho de Conclusão de Curso: o famigerado TCC. Nesse período muitos estudantes beiram o passo da loucura: já não comem, dormem, namoram... alguns chegam até pedir licença do emprego para dedicarem-se a produção de seu trabalho final seja ele monografia ou artigo. Mas este post vai demonstrar que é perfeitamente possível fazer o TCC sem passar por todo esse momento de agonia levando em conta dois fatores: preparação e leitura.
O grande erro da maioria dos universitários (e talvez você se enquadre nele, leitor reflexivo) é pensar que o TCC só deve ser feito no período determinado pela faculdade (o último semestre). Na verdade, esse período deve ser só para a escrita uma vez que todo o plano do que será feito já deve ter sido planejado ou pelo menos pensado ao longo da graduação. É nisso que muitos acadêmicos chegam a enlouquecer, pois usam apenas os meses dados para a produção do TCC para realizarem desde a ideia inicial do tema a leitura da bibliografia. Ex: se você cursou Letras sabe que, geralmente, pode-se enveredar por dois caminhos: Literatura e Linguistica. Logicamente que a escolha da temática dependerá da opção que cada um assumiu para si desde o inicio do curso. Feito isso, o estudante se empenhará com mais afinco na bibliografia da sua área escolhida. E sendo assim, optará em fazer seu TCC nesta temática.
Assumida a opção por uma vertente, o estudante se empenhará em construir um conhecimento sobre essa área. Veja então que a leitura bibliográfica do seu TCC nasce desde o inicio do curso e não somente no final do curso, como muitos fazem. Talvez o leitor se pergunte: como isso é possivel se eu ainda nem sei o tema quanto mais o título do trabalho? Simples. Digamos que você tenha se identificado mais com a literatura (e até queira fazer doutorado nessa área). Na literatura podemos trabalhar com analise literária, literatura comparada, ensino de literatura etc. Essas serão futuras temáticas a serem trabalhadas. A leitura bibliográfica contribuirá com o que você já sabe sobre literatura porque antes de escolher o material especifico sobre o trabalho em si o acadêmico já terá lido muito sobre a temática.
Então vejamos que se o estudante agir desta forma terá percorrido meio caminho. Mas caso nada disso tenha sido feito, ainda há salvação.
O Trabalho de Conclusão de Curso requer que você produza uma dissertação sobre uma problemática que ao fim você dará uma resposta. A produção é bem simples. Primeiramente delimite um campo a ser estudado, por exemplo: o ensino de literatura infanto-juvenil. Feito isso seu orientador apresentará a você uma bibliografia especifica. (uma dica: não espere por seu orientador, seja autor do seu trabalho). Leia as indicações sem nenhuma preocupação. Numa segunda leitura vá refletindo sobre algum aspecto que você queira dissertar. Pense também nas possibilidades de futuros títulos, capítulos...
Depois de lido o material é hora de dar luz ao filho. A escrita é algo particular (no meu caso fiz todo o esboço da monografia em 15 dias). Já quanto à estrutura aconselho o estudante tomar como exemplo trabalhos da própria IES. Pois, muitas têm manuais próprios. Se tiver dificuldades na criação do corpo do trabalho converse com seu orientador, mas sempre tente criar você mesmo.   
Feito tudo isso é só se preparar para a apresentação da defesa.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

REFLEXÕES SOBRE A VIDA: De quantas “curtidas” você precisa para ser feliz.


Em tempos hipermoderno o sinônimo de felicidade está cada vez mais ligado a vida virtual nossa de cada dia. Prova disso, é a vida irreal que se cria no facebook com o único objetivo de esbanjar aos amigos (virtuais e reais) uma felicidade aparentemente perfeita: fotos do dia a dia, frases de efeito, passeios que muitos gostariam de fazer, mas que não podem... Sorrisos de orelha a orelha. Porém, nem como tudo é perfeito, a felicidade virtual não vem somente com a publicação daquilo que de melhor se vive no mundo real, mas com o número de curtidas que se ganha publicando as maravilhas pessoais vividas. E eis aqui a grande questão: quantas “curtidas” são necessárias para ser feliz?
Cada vez mais, muitos fazem do mundo virtual a realização plena de seus sonhos felizes. E para tal expõem a própria privacidade em busca de novos e fieis curtidores. Mas ao mesmo tempo enganam-se com uma felicidade efêmera que dura apenas o momento de uma curtida. E assim a vida segue entre a felicidade árdua da vida real e a felicidade fácil do mundo irreal, porém fugaz.   

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Pedalando num fim de tarde de domingo até a Cachoeira da Rocha Negra Santarém – Pará.

Por muitas vezes esperei a melhor oportunidade para conhecer e me conhecer em meio ao silencio da natureza. Ficava em casa no domingo a tarde imaginando como teria sido se eu tivesse ido pedalar naquele dia para determinada comunidade, lugarejo, praia ou igarapé. De tanto só imaginar percebi que a vida passava bem em frente aos meus olhos e quase nada de bom eu estava sabendo aproveitar. Vivenciar! Quantos mergulhos e pedais eu estava deixando de lado. Eu no coração da Amazônia com tantos atrativos naturais enfurnado em casa em pleno domingo.    
Um desses pontos turísticos em que o santareno pode dizer: “vou logo ali dá um mergulho”, é a Cachoeira da Rocha Negra. Um lugar de pura beleza bem no meio da cidade.
Somando a vontade de pedalar, fotografar e me refrescar em águas geladas, resolvi no último domingo (08/09) me proporcionar um verdadeiro passeio turístico de bicicleta até este lugar, ainda desconhecido da grande maioria da população. 
Saí de casa por volta das 15:20 e cerca de 40 minutos depois já estava apreciando a beleza da queda d’água que forma o que chamamos de cachoeira (na verdade trata-se apenas de uma queda d’água, uma linda queda d’água).
Para quem não sabe o caminho basta seguir na Rodovia Santarém – Cuiabá e entrar a direita, bem em frente à subestação da Celpa. Depois basta seguir a trilha que exige dos aventureiros um pouco de disposição quanto ao preparo físico. Nada que a força de vontade não seja capaz de superar.
Vale muito a pena visitar o local. Pois, a natureza do ambiente nos faz refletir sobre o sentido da vida e com certeza revigora nossas energias para encararmos a indesejável segunda-feira.
Para quem ainda não visitou ficam as fotos:














quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Quando os opostos se atraem


A única lembrança materna que vagamente lhe vinha à mente era do momento em que sua “mãe-madrasta” dividia o pouco carinho que tinha com seus clientes maltrapilhos. Logo órfã de mãe, óbito ocasionado por grave doença do exercício da profissão, ficou a mercê do altruísmo católico dos orfanatos onde, pelo amanhecer, ouvia a voz trêmula da sexagenária Freira proferir do púlpito um sermão que julgava todas as ações más do homem provenientes da ação do demônio. Mas diferente da sorte da mãe, o destino lhe foi favorável. Não sentiu empatia pelo trabalho generoso das Freiras para com os pequeninos. De lá aproveitou somente o estudo. E esse estudo viria a tornar menos duro o seu pão de cada dia. Saiu do convento direto para a Faculdade. Conheceu os clássicos de Homero, as dicotomias saussurianas, as tantas gramáticas que se estuda na academia, chegando até os estudos literários mais contemporâneos. Fundiu perfeitamente a Linguistica com a Literatura. Assim não deu outra: tornou-se Doutora das palavras. Eximia oradora! Mas até então, festejou sozinha todas as conquistas. Faltava-lhe um companheiro. Alguém para andar de mãos dadas ao entardecer. Alguém em que ela pudesse aterrissar seu coração.

Lá no passado, passou-me despercebido o fato de que nossa personagem travava uma briga constante com a beleza. De todas as meninas dos orfanatos por onde passou sempre ficava no grupo das meninas mais feias: cabelo fuá, meio raquítica, olhos esbugalhados, pele encardida. Sempre quando se penteava diante do espelho profetizava a própria sorte no amor: “acho que morrerei solteira, ou permanecerei para sempre aqui neste lugar como a Irmã Raimunda que de tão feia, homem nenhum consegui namorá-la. Ou mesmo saindo daqui, ainda sim, ficarei solteirona, pois qual o homem em sua plena sã consciência teria coragem para casar-se comigo?” (ela era realmente feia!)

Depois de formada a feiúra lhe atenuou um pouco. Agora titulada conseguia arrancar leves suspiros de alguns homens, assim como ela, exclusos de certa beleza. Mas como se diz por ai que os nossos bens materiais nos fazem ser vistos pelos outros, o anel de doutora cintilando em seu dedo despertou num átimo um amor repentino. Quem seria esse homem que possivelmente estaria ruim das faculdades mentais? Ela logo soube.

Era um professor da mesma escola onde trabalhava. Era recém contratado. O amor dos dois cresceu numa proporção que nem a matemática seria capaz de calcular. Foi um meteoro de paixão. Ela ficou enfeitiçada por aquele homem, burro, mas bonito. Era o par perfeito na imaginação dela: “eu com o conhecimento; ele com a beleza”. Mas na mente dele o pensamento foi outro: “nossa! Se não fosse doutora a minha coragem não seria tamanha. Há! criatura horrorosa”. Ela não quis saber de estender o romance pré-inicial. Pediu logo a mão dele em casamento. Ele aceitou prontamente. Casaram-se...

Hoje faz 15 anos que estão casados. Soube disso visitando a escola onde trabalham, ontem. E fiquei perplexo por uma coisa. Alias uma coisa grande. Ela contou-me que depois do casamento as coisas mudaram e muito. Ele mostrou-se mal educado sem os mínimos modos na mesa. Não a beijava mais com a mesma intensidade do inicio. Sentia vergonha dela em alguns momentos na rua. Tornou-se até preguiçoso indo trabalhar somente quando queria.

No dia seguinte tive de retornar a escola e desta vez a conversa foi com o marido dela. Contou-me que até certo ponto arrependeu-se de casar-se com “aquela mulher”. Isso mesmo AQUELA MULHER! Falou-me das piadinhas dos colegas de trabalho referentes à “beleza” de sua esposa. Falou-me que ela tornou-se muito grudenta etc.

No fim, percebi o seguinte: eis aí um casal perfeito do ponto de vista do capitalismo: ele apaixonou-se pelo Doutorado da esposa. E ela somente pela beleza exterior dele. Completaram-se: a feiúra encontrou a beleza; e a burrice encontrou a sabedoria.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Terminei a Faculdade de Letras. E agora?


Diz uma máxima de que todo recém-formado é um mais novo desempregado. Em parte isso é verdadeiro, pois muitos que se formam se vem numa situação do que fazer a partir do momento da outorga. E é sobre isso que esse post visa discutir.
Em se falando do curso de letras muitas parecem ser as alternativas do recém outorgado professor: cursos pré-vestibulares, escolas públicas ou particulares, reforço escolar em casa, concursos públicos, redação em jornais, etc. E tem aqueles ainda que antes de se firmarem num emprego almejam continuar seus estudos: especialização, mestrado e por aí vai. Se por um lado essas alternativas parecem se mostrar facilmente ao novo profissional, o problema é como conseguir chegar até elas.
Em si tratando de atuar como professor a melhor opção continua sendo o ingresso por meio de concurso, caso não, o professor fica sujeito ao famoso QI (Quoeficiente de Indicação). E possa de ocorrer que mesmo consiga logo uma carga horária, sobre este professor recairá muitas dúvidas quanto a sua ação em sala de aula. Se ele é realmente bom!
Mas se o mais novo licenciando em letras optar pela continuação dos estudos muitas dúvidas também poderão surgir: que área seguir, onde fazer, com que meios financeiros fazer, e quanto tempo poderá levar para conseguir tudo isso.
Ainda outros, talvez, venham a se arrepender da escolha do curso que optaram. E para esses um sentimento de incapacidade venha ser uma constante. Isso se justifica porque não vivenciaram o curso como deveriam ter feito, ou simplesmente, empurraram o curso com a barriga.
Por fim, será sempre um desafio iniciar uma carreira logo após a formatura. Ela virá, sim, a cada passo dado pelo mais novo professor. Para isso, é necessário muita persistência e lógico, investir no prosseguimento dos estudos.